sexta-feira, 22 de abril de 2011

Geração de Empregos e Renda


Presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, informa que projeto de expansão da empresa continua firme.
Anúncio foi feito na Câmara de Vereadores, na manhã de terça-feira, 19.
A Câmara Municipal de Guaíba promoveu um encontro, seguido de café da manhã, na terça-feira, 19, no qual o presidente da Celulose Riograndense, Walter Lídio Nunes, fez esclarecimentos sobre o projeto de ampliação da fábrica local. Ele falou para empresários, vereadores e lideranças, ressaltando que a nova linha de produção deverá entrar em funcionamento no dia 1º de julho de 2014. A fábrica de celulose de Guaíba será a mais moderna do mundo.
Após adquirir da Fibria (ex-Aracruz) a planta industrial guaibense, o grupo chileno CMPC passou a refazer os projetos de ampliação da produção, que deverá passar de 450 mil toneladas de celulose/ano para 1,5 milhão de ton/ano, somando as duas linhas de produção. O investimento previsto é de R$ 5,1 bilhões.
Walter Lídio explicou que a fase de engenharia conceitual foi finalizada em fevereiro deste ano, iniciando a etapa de engenharia básica, que deverá ser concluída em fevereiro de 2012. Após, passará pela aprovação do Conselho, em março, para começar a terceira e última etapa da engenharia de implantação. Em maio, será realizado um seminário com fornecedores, quando serão determinados todos os detalhes de custos. A previsão é de que no segundo semestre do ano que vem iniciem as obras. A inauguração da nova fábrica deverá acontecer no dia 1º de julho de 2014, seis meses antes do prazo previsto. Com isso, a CMPC terá de pagar uma multa contratual à Fibria. 

Obras do Sistema Viário na Zona Sul
Para viabilizar a ampliação da fábrica, será realizada uma modificação na malha viária no entorno da indústria, na Zona Sul, conforme já foi amplamente divulgado. As obras serão feitas por meio de uma Parceria Público-Privada (PPP), sendo que a empresa faz o pagamento e desconta nos impostos a pagar.
Walter Lídio disse que estão negociando com a Ipiranga a remoção do posto de combustíveis localizado em frente a fábrica. Ele explicou, também, que estão finalizando cotações para tocar as obras, ainda este ano, que irão acontecer na sequência imediata das obras de drenagem. A Avenida Castelo Branco será alargada e a Rua Adão Foques será duplicada, recebendo ciclovia. Uma nova via será construída, ligando o Bairro Ermo à Castelo Branco, isolando a área da fábrica.
Estiveram presentes no encontro, além do presidente e de gerentes da Celulose Riograndense, o prefeito Henrique Tavares; o presidente da Câmara Municipal, Caio Larréa; os vereadores Luís Ernani Alves, Luís Vargas, Arilene Pereira, Orassi Orestes e José Campeão Vargas. Entre os empresários, Cleni Ovalhe, presidenta da Acigua, e Janaína Kalata das Neves, presidenta do Sindilojas.
Os participantes do encontro manifestaram contentamento com os esclarecimentos, principalmente pelas informações de que o projeto está em andamento. 

Fábrica da Melhoramentos em Guaíba
Conforme foi antecipado pelo colunista Leandro André, na semana passada, Walter Lídio confirmou a implantação de uma unidade industrial da Melhoramentos, fábrica de papel do grupo CMPC. O investimento será de R$ 2 milhões e na fase inicial deverá gerar cerca de 70 empregos diretos. A nova fábrica da Melhoramentos será implantada no antigo prédio da Boise Cascade, na Zona Oeste de Guaíba. Lídio Nunes explicou que, apesar de pertencerem ao mesmo grupo, as empresas são completamente independentes. 

Estado vai bancar infraestrutura da Zona Mista
No final do encontro, o secretário do Município, Beto Scalco, fez um resumo do andamento dos trabalhos de implantação da Zona Mista (ex-Distrito Industrial de Guaíba). Scalco informou que o Estado assumiu as obras de infraestrutura, um investimento de R$ 70 milhões que compreende a duplicação da Estrada do Conde, da Avenida Nei Brito, bem como da construção de vias internas e obras de drenagem.
O prefeito Henrique Tavares disse que a confirmação do Estado de assumir a infraestrutura foi anunciada pelo Governo há cerca de dez dias. Ele comemorou, considerando que o Município não teria recursos para realizar as obras e que mais este custo poderia desestimular os empreendedores. 

Fonte: Gazeta Centro-Sul