quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Grupo chileno retomará investimentos em Guaíba

O grupo chileno CMPC vai retomar os investimentos na unidade de Guaíba da Fibria. O CMPC adquiriu a fábrica de celulose da Aracruz e VCP em outubro. A unidade se localiza em Guaíba. A comitiva da empresa do Chile se reuniu nesta semana com a governadora e prefeitos. Serão contratadas imediatamente 160 pessoas. Mais de mil serão admitidas em 2010.
Fonte: Zero Hora e Celulose Online adaptado por ATCP-RS

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Oportunidade Profissional

Está acontecendo uma seleção para uma vaga de OPERADOR AJUDANTE DE PRODUÇÃO DE CAVACOS na empresa CMPC (antiga Fibria/ARACRUZ - UG).
DESCRIÇÃO DA VAGA:
− A partir de procedimentos e instruções definidas, participar e auxiliar no processo de produção de cavacos, atuando em várias fases do processo através do apoio direto ao operador nas imediações das máquinas e equipamentos.
REQUISTOS NECESSÁRIOS:
  • Ter concluído a formação em técnico eletromecânica, celulose e papel, mecânica, mecatrônica ou química.
  • Ter conhecimentos em informática;
  • Habilidade de comunicação, relacionamento e trabalho em equipe.

ONDE SE CANDIDATAR À VAGA:

Os interessados que preencham os requisitos da vaga, deverão entrar em contato com Ana Lúcia ou Suelen pelo fone 3337-9868 ou enviar currículo para o e-mail: captter11@captter.com.br

Fonte:
Recursos Humanos Aracruz – Unidade Guaíba

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

ATCP-RS é presença no 8° Festival de Vídeo Estudantil - Guaíba

A ATCP-RS esteve presente no 8° Festival de Vídeo. Estudantil e Mostra de Cinema de Guaíba na noite do dia 11 de novembro.
O longa Tapete Vermelho do diretor Luiz Alberto Perereira é um filme sensível, engraçado e comovente, é a mais bela homenagem feita pelo cinema ao grande Mazzaropi. Matheus Nachtergaele e Gorete Milagres formam um casal de caipiras que leva o filho Neco, de nove anos, para uma cidade a fim de assistir um filme do artista no cinema. Mas os tempos mudaram e os cinemas desaparecem. No caminho o trio cruza com tipos curiosos, provando que as lendas da roça ainda estão bem vivas.

O público presente se divertiu e emocionou-se muito com as atrapalhadas do casal da roça. Excelente sugestão para ver com toda família.

Fonte: ATCP-RS

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

8° Festival de Vídeo Estudantil - Mostra de cinema/Guaíba-RS

Iniciou ontem (08/11) a abertura oficial do 8° Festival de Vídeo Estudantil às 19h no Museu Carlos Nobre no centro de Guaíba com a Sessão CineSesc - longa Tapete Vermelho.

O festival vai até o dia 14 de Novembro e as sessões com vídeos classificados para a mostra com documentários, ficções e animações produzidas em todo Brasil será realizado no Campus da Ulbra Guaíba.
O evento referência no uso no debate e uso da mídia na educação no Brasil, terá a presença do cineasta Jorge Furtado.

Durante a semana ocorrem sessões gratuitas e com transporte gratuito para escolas e grupos agendados de curtas da Programadora Brasil, CineSesc, Dia da Animação, Mostra Curtas RBS, além de exibições de longas metragens como ‘Tapete Vermellho’, de Luiz Alberto Pereira e o filme de animação “Kiriku e a Feiticeira”, de Michel Ocelot.

O festival presta também homenagem ao Núcleo de Especiais da RBS pelo espaço que tem dado aos talentos do Rio Grande do Sul e que tem cedido curtas para serem exibidos no festival. As mostras dos curtas da RBS ocorrem na quinta e sexta-feira. Neste ano, além de crianças, jovens, haverá sessão especial para grupos da terceira idade com o documentário “As Cantoras do Rádio”, de Gil Baroni. O acesso é gratuito na quinta-feira, às 13h30min, na Ulbra Guaíba. O Festival de Estudantil e Mostra de Cinema de Guaíba, teve 249 inscritos de diversos Estados do Brasil. Foram selecionados 103 produções sendo 75 na mostras estudantil e 28 da alternativa com produções de profissionais e amadores que serão exibidos na segunda-feira. O evento referência no Brasil na área e o maior festival do gênero proporciona durante uma semana ás escolas e comunidade sessões gratuitas de filmes e curtas. Os destaques das mostras estudantis e alternativa recebem na noite de sábado, o troféu Gomezito alusivo ao Cipreste Farroupilha e a Gomes Jardim patrono da escola que criou o evento em 2002 .

Maiores informações no site do Evento:

http://www.festvideoguaiba.com.br/

Fonte: Valmir Michelon - Comissão organizadora e jornalista

sexta-feira, 30 de outubro de 2009

ATCP-RS é presença na ABTCP 2009

Os membros da associação Gisele Silva, Ricardo Silva e Manoel Aquino aluno de segundo ano do Técnico em Celulose e Papel do IEE Gomes Jardim, estiveram presentes no 42° Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel. O evento aconteceu de 26 a 29 de outubro no Transamérica Expo Center em São Paulo com a organização da ABTCP (Associação Brasileira de Celulose e Papel).
Além da oportunidade de conhecerem as novidades tecnológicas do ramo, conversaram com representantes importantes da Exposição, como representantes da Metso, Demuth, Voith, Contech, ATB Revestimento de Cilindros, Borges e Katayama, Cadam PPSA, SENAI SP, Veolia Water, Iguaçu Celulose Papel S.A, Samaritá produtos químicos, CBTI, SENAI de Telêmaco Borba (PR), SKF, TGM Turbinas, Tubexpress, PSN, Poleoduto, representantes da ABNT NORMAS TÉCNICAS entre outros.
O momento marcante para os representantes da associação foi à reunião com a Patrícia Capo, Coordenadora de Comunicação da ABTCP e Editora responsável das publicações. Nesse encontro foi possível falar sobre a atuação da ATCP-RS e seus projetos futuros.
Para 2010 é possível que aconteça uma parceria da Associação Brasileira de Celulose e Papel com a Associação dos Técnicos do Rio Grande do Sul, mais informações serão publicadas nas próximas matérias do blog.
Patrícia Capo esteve presente em Guaíba, na Primeira Feira Florestal da 13ª Expofeira Centro-Sul em novembro de 2008 onde ministrou uma palestra.
Veja abaixo algumas fotos do evento:

Stand da Metso

A gigante Voith

Manoel representante da turma de 2º ano do Técnico em Celulose e Papel no Stand da Poleoduto


Fonte: ATCP-RS

Congresso e Exposição de Celulose e Papel

Fotos do Evento:
Maquete do Pátio de Madeira

Mini máquina de Papel

Manoel Aquino e Gisele Silva ao lado da Mini máquina de Papel



Stand da CONTECH
Hall de entrada do Congresso e Exposição


Fonte: Arquivos ATCP-RS

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel 2009 em São Paulo

De 26 a 29 de outubro aconteceu a 42ª edição do Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel no centro de eventos Transamérica Expo Center em São Paulo.

O evento representou a oportunidade de lançamento de tendências tecnológicas e descobertas científicas ao mercado internacional e permitiu o intercambio entre mais de 600 especialistas e técnicos de renome internacional.

No congresso foram apresentadas sessões técnicas que consistiram em apresentações orais com temas: automação e controle de processo e celulose incluindo: madeira, polpação e branqueamento, engenharia e manutenção, meio ambiente, papel incluindo, revestimento e acabamento, papelão ondulado e tissue, recuperação e utilidades.Também foram apresentados eventos paralelos ao Congresso como mesas-redondas, cursos, encontros de estudantes, workshops de expositores, seminários entre outros.

A feira internacional é promovida pela Associação Técnica de Celulose e Papel (ABTCP) em conjunto com sua congênere da Finlândia, PI – Paper Engineer´s Association. É um dos maiores eventos do setor da América Latina e promete atrair aproximadamente 12 mil visitantes até o fechamento que se dá na próxima quinta-feira (29).

Fonte: Celulose Online, adaptado por ATCP-RS (fotos esclusivas da ATCP-RS)

segunda-feira, 12 de outubro de 2009

Os Incentivos Fiscais

Até 1965 a silvicultura nacional viveu sua fase inicial. Nesse ano, as estimativas indicavam 400 mil hectares plantados com eucaliptos. A partir de 1966, o governo federal estabelece um forte programa de incentivos fiscais ao reflorestamento, permitindo uma rápida expansão na atividade.
Em 20 anos, 3,23 milhões de hectares foram plantados nas regiões sul e sudeste, conformando o setor florestal em grandes empresas, interessadas na madeira principalmente como matéria-prima para a fabricação de papel, a partir da extração da celulose. Surgiu também a indústria de aglomerados, compensados e chapas de madeira, produtos utilizados na indústria moveleira.
A política de incentivos fiscais, encerrada em 1986/87, representou a fase de ouro dos plantios florestais. A silvicultura se diferenciou da agronomia, surgindo faculdades próprias do saber florestal, potencializando o conhecimento científico e a pesquisa tecnológica.
Fonte: Bracelpa, adaptado por ATCP-RS

sábado, 10 de outubro de 2009

Florestas Plantadas de Eucalipto e Pinus: A SOLUÇÃO VERDE

Histórico
Há mais de século eram plantadas no Brasil as primeiras mudas de eucalipto, árvore originária da Austrália. Desde então se originou uma história de sucesso: nascia a silvicultura brasileira. O pioneirismo coube a Navarro de Andrade, técnico da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, que em 1903 trouxe mudas da nova espécie para plantio em Rio Claro, SP. Seu objetivo era encontrar uma solução para a produção de dormentes e de madeira exigidos pela ferrovia.
Naquela época, apenas as terras roxas, cobertas por florestas, eram desbravadas para uso agrícola. As áreas de vegetação menos abundantes, cerrados com solos arenosos e fracos na fertilidade natural, restavam marginais. Foi a sorte do eucalipto. Mesmo plantadas em solos considerados pobres, suas árvores manifestaram um vigor de crescimento surpreendente, superando seus ancestrais australianos.
Assim, vários hortos florestais foram implantados no estado. As frondosas florestas de eucalipto faziam sua fama ao substituir as árvores raquíticas do cerrado paulista.
Com as espécies de pinheiro (pinus elliottii e pinus tedae) ocorreu semelhante história. Trazidas dos EUA em 1947, logo se manifestaram com excepcional performance, adaptando-se especialmente nas regiões mais frias do país, a exemplo do Paraná e de Santa Catarina.

segunda-feira, 5 de outubro de 2009

Certificação Florestal

A indústria brasileira de celulose e papel possui a maior área de florestas certificadas entre os setores de base florestal do país, de acordo com os critérios de certificação florestal existentes e reconhecidos pelo setor, o Forest Stewardship Council (FSC) e o Programme for the Endorsement of Forest Certificatiom (PEFC), ao qual o Sistema Brasileiro de Certificação Florestal (Cerflor) é afiliado.
Até 2005, foram certificadas pelos dois sistemas cerca de 2,9 milhões de hectares de florestas, nelas incluídas as florestas plantadas, as áreas de reserva legal e de preservação permanente, manejadas pelo setor de celulose e papel.
Tais certificações asseguram a utilização de critérios de sustentabilidade na gestão de áreas florestais, de modo a propiciar práticas que sejam ecologicamente adequadas, economicamente sustentáveis e socialmente justas.
Fonte: Bracelpa, adaptado por ATCP-RS

Fomento Florestal

Iniciativa da indústria brasileira de celulose e papel, o fomento florestal vem ganhando espaço e importância em empreendimentos do setor. Por meio dessa iniciativa, as empresas oferecem a pequenos e médios produtores rurais a oportunidade de plantar florestas em conjunto com suas outras atividades. A parceria com esses produtores constitui um importante mecanismo para o desenvolvimento dos negócios do setor, com a expansão da áreas de florestas plantadas, além de contribuir com o processo de distribuição de renda e fixação do homem ao campo.
As ações de fomento, realizadas em diversos pontos do país em parceria com as empresas do setor de celulose e papel, caracterizam-se por sua adequação agronômica e ambiental. O que inclui a transferência de conhecimento e acesso a novas tecnologias para que a produção se dê com o máximo aproveitamento de recursos, mínimo desperdício e respeito ambiental.
Em 2006, o Ministério do Meio Ambiente registrou plantios da ordem de 627 mil ha incluindo plantios novos e reformas na área de florestas plantadas no país. Estima-se que desse total, 157 mil hectares foram realizados em pequenas e médias propriedades, com o apoio de fomento florestal, gerando renda adicional para os agricultores.
Fonte: Bracelpa, adaptado por ATCP-RS

Florestas Plantadas

As florestas plantadas são uma importante fonte renovável de recursos naturais que, entre inúmeras vantagens, ajudam a preservar nossas florestas nativas. No Brasil, além do setor de celulose e papel outros segmentos se utilizam de florestas plantadas de eucalipto e pínus, numa área total estimada em 5,4 milhões de hectares, que representa 0,5% do território nacional. O setor de celulose e papel responde por 33% deste total, representando uma importante contribuição para a economia do país, na geração de empregos, impostos e superávit na balança comercial brasileira.
As duas principais espécies utilizadas como matéria-prima pela indústria brasileira de celulose e papel são o eucalipto e o pínus, ocupando, respectivamente, 78% e 25% da área florestada. O cultivo do eucalipto no Brasil para fins industriais teve início na primeira década do século 20, enquanto a introdução das espécies de pinus para o suprimento de setores produtivos ocorreu no final dos anos 1950. A introdução dessas espécies de acordo com áreas adequadas para o plantio, além de fatores ambientais favoráveis à silvicultura no país, foi essencial para o suprimento confiável de matéria-prima e para o desenvolvimento da indústria brasileira de celulose e papel.
Fonte: Bracelpa, adaptado por ATCP-RS

domingo, 4 de outubro de 2009

Reflorestamento - 2005 / 2006

No Brasil, as florestas plantadas são a principal matéria-prima para a produção de celulose e papel. Manejadas dentro das mais avançadas técnicas da silvicultura, as plantações de pínus e eucalipto para fins industriais só ocupam áreas anteriormente degradadas pela agricultura e pecuária intensiva. Entre as empresas associadas à Bracelpa, 23 mantêm operações florestais 390 municípios distribuídos em 12 estados brasileiros.
A base florestal do setor é de 1,7 milhão de hectares com plantio de pínus e eucalipto. As empresas do setor mantêm, recuperam e preservam outros 2,7 milhões de hectares de áreas naturais que abrangem a totalidade das áreas de preservação permanente e de reserva legal, em percentuais muito superiores ao mínimo exigido pela legislação ambiental brasileira.
A exclusiva utilização de florestas plantadas pela indústria de celulose e papel diminui a pressão sobre as florestas nativas, bem como fornece a proteção de recursos hídricos por matas ciliares. Além disso, contribui para a preservação da biodiversidade com a adoção de técnicas de plantios consorciados com matas nativas (corredores ecológicos).
Décadas de pesquisa e desenvolvimento de técnicas silviculturais e de manejo florestal, principalmente na área de biotecnologia, elevaram a produtividade das espécies utilizadas. No caso do eucalipto, a produtividade média atinge 40 metros cúbicos com casca por hectare/ano; nas plantações de pínus, ela é de 30 metros cúbicos com casca por hectare/ano.
Fonte: Bracelpa, adaptado por ATCP-RS

sábado, 3 de outubro de 2009

Reflorestamento - Histórico

"No Brasil, a história dos materiais celulósicos para papel começa em 1790, quando o botânico português Frei José Mariano da Conceição Velloso, publica no Rio de Janeiro a sua "Flora Fluminensis", indicando espécies capazes de uso na produção de papel. Em 1809, Frei Velloso, oficiando ao Ministério Real, anexa uma amostra de papel feito de embira e anuncia planos para a fabricação futura de papel alvejado. Esse ofício e a amostra do papel de embira podem ser vistos no Museu Imperial de Petrópolis, no Arquivo do Castel D`eu, com os dizeres: "O primeiro papel que se fez no Brasil em 16 de novembro de 1809.
Outras referências ao uso de materiais celulósicos para fabricação de papel, no século XIX, indicam a utilização (bem sucedida), na Bahia e no Rio de Janeiro, de troncos de bananeira, pita e gravatá.
A produção industrial de celulose, no Brasil, a partir do pinheiro, inicia-se no Paraná, em Monte Alegre, no início dos anos 40, pelos processos Sulfito e Soda/Enxofre, instalando-se a primeira fábrica pelo processo Kraft na década de 50. A produção em grande escala de celulose de Eucalipo, pelo processo Kraft, foi iniciada no Estado de São Paulo, em 1957, estabelecendo-se o caminho para a grande etapa de industrialização da celulose que, em menos de um quarto de século, levou o Brasil a posição de 6º. produtor do mundo."

Fonte: O texto acima foi extraído da apostila Histórico da Celulose de Benjamin Solitrenick e, juntamente com outros textos sobre o assunto.

sexta-feira, 2 de outubro de 2009

Matérias-primas Fibrosas Virgens

PASTA QUÍMICA (CELULOSE)
É o material que, após cozimento, atinge pelo menos o grau ROE 10, equivalente ao número de Permanganato (TAPPI) 50, com um conteúdo máximo de lignina ao redor de 10%. Se os valores, após o cozimento, indicarem pasta mais dura, classificar o produto como pasta semiquímica ou a que corresponder.

PASTA SEMIQUÍMICA
É a pasta cuja remoção de lignina foi apenas parcial, atingindo grau ROE de 10 a 28, equivalente ao número de Permanganato (TAPPI) de 50 a 140. Geralmente, depois do cozimento, segue-se um desfibramento mecânico. Se os valores, após o cozimento, indicarem pasta mais dura, classificá-la como pasta mecanoquímica.

PASTAS DE ALTO RENDIMENTO

· PASTA MECÂNICA
É a pasta de materiais ligno-celulósicos obtida por processo puramente mecânico.
· PASTA MECANOQUÍMICA
É a pasta de materiais ligno-celulósicos, obtida por processo de desfibramento, sofrendo um tratamento químico posterior ao desfibramento, atingindo grau ROE 28 ou maior, equivalente ao número de Permanganato (TAPPI) de 140 ou maior.
· PASTA QUIMIMECÂNICA (CMP)
É a pasta de materiais ligno-celulósicos prévia e levemente tratados com reagentes químicos, obtida por desfibramento a pressão atmosférica.
· PASTA TERMOMECÂNICA (TMP)
É a pasta obtida por desfibramento em desfibrador a disco, sob pressão, de materiais ligno-celulósicos previamente aquecidos com vapor saturado.
· PASTA QUIMITERMOMECÂNICA (CTMP)
É a pasta obtida por desfibramento em desfibrador a disco, sob pressão, de materiais ligno-celulósicos prévia e levemente tratados com reagentes químicos.

BRANQUEAMENTO
É considerada branqueada a pasta cujo grau de alvura é igual ou maior do que 80º GE e semi-branqueada quando seu grau de alvura situar-se entre 59 a 79º GE.

CELULOSE PARA DISSOLUÇÃO
Estas pastas podem ser ao sulfito ou ao sulfato branqueadas, intensamente refinados com um alto teor de fibras puras de alfa-celulose. O seu uso final normal é a produção de rayon, celofane, acetato, explosivos, etc.

Fonte: Bracelpa, adaptado por ATCP-RS

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

História do Papel no Brasil


A primeira presença do papel no Brasil, sem dúvida, é a carta de Pero Vaz de Caminha, escrita logo do descobrimento de nosso país.
Mas a primeira referência à produção nacional consta em um documento escrito em 1809 por Frei José Mariano da Conceição Velozo ao Ministro do Príncipe Regente D. João, Conde de Linhares: "... lhe remeto uma amostra do papel, bem que não alvejado, feito em primeira experiência, da nossa embira. A segunda que já está em obra se dará alvo, e em conclusão pode V.Exa. contar com esta fábrica...". Este documento cujo trecho extraímos do livro: O Papel - Problemas de Conservação e Restauração de Edson Motta e Maria L.G. Salgado, encontra-se no Museu Imperial.
Na amostra encaminhada com o documento constava: "O primeiro papel, que se fez no Rio de Janeiro, em 16 de novembro de 1809".
É também em 1809 que tem início a construção de uma fábrica no Rio de Janeiro cuja produção, provavelmente iniciou-se entre 1810 e 1811. Ainda no Rio de Janeiro temos notícias de mais três fábricas em 1837, 1841 e, em 1852, nas proximidades de Petrópolis, foi construída pelo Barão de Capanema a Fábrica de Orianda que produziu papel de ótima qualidade para os padrões da época até a decretação de sua falência em 1874.
Ainda em 1850, o desenvolvimento da cultura do café, traz grande progresso para a então Província de São Paulo e, com a chegada dos imigrantes europeus, passa a vivenciar um grande desenvolvimento industrial gerador de vários empreendimentos.
Um deles, idealizado pelo Barão de Piracicaba, na região de Itu, pretendia criar condições para a instalação de indústrias aproveitando a energia hidráulica possível na região em função da existência da cachoeira no rio Tietê e, é neste local que, em 1889 a empresa Melchert & Cia deu início à construção da Fábrica de Papel de Salto que funciona até hoje, devidamente modernizada, produzindo papéis especiais, sendo uma das poucas fábricas do mundo fabricante de papéis para a produção de dinheiro.

Fonte: Bracelpa, adaptado por ATCP-RS

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Parceria com o Banco de Alimentos de Guaíba

Desde o ano de 2008 no 3° Seminário Técnico em Celulose e Papel a associação ATCP-RS firmou uma parceria com o Banco de Alimentos de Guaíba. Durante a semana do evento o preço simbólico da entrada era a doação de 1 Kg de alimento não perecível. Os alimentos arrecadados durante o seminário foram doado ao Banco de alimentos. O tema deste seminário foi "Conhecimento e Solidariedade".

Na foto Ricardo e Catarina (ATCP-RS) entregando os alimentos arrecadados durante a semana do Seminário.

sábado, 19 de setembro de 2009

IV Seminário Técnico em Celulose e Papel

De 14 a 18 de Setembro aconteceu no Auditório do Centro Tecnológico Aldo Sani (Fibria) o IV Seminário Técnico em Celulose e Papel. Com o Tema: " Conhecimento e Solidariedade" foi arrecadado todas as noites alimentos não perecíveis e doado ao Banco de Alimentos de Guaíba, parceria firmada desde 2008.


Com palestras de empresas da região o seminário novamente foi um sucesso na sua 4ª edição. O curso Técnico em Celulose e Papel completou 30 anos e uma linda homenagem foi realizada pelos alunos de 2º ano na última noite (18/09). Neste dia estavam presentes professores do curso, a direção do Instituto Gomes Jardim, as turmas de 1º e 2º ano, a ATCP-RS, alunos do curso de Eletrônica da Escola Augusto Meyer e as empresas apoiadoras do evento.


Nosso agradecimento ao Instituto Gomes Jardim, Fibria, a Thyssenkrupp Elevadores, a Santher, Grupo Sulfato, Kimberly-Clark Brasil, Prof. Marilice Rorigues, Air Products, Minipa, BANRISUL, Agência Focco, Banco de Alimentos de Guaíba e aos professores do Técnico em Celulose e Papel.

sexta-feira, 18 de setembro de 2009

ARACRUZ Guaíba pode ser vendida por 1,5 bilhão pela Fibria

A Aracruz recebeu uma proposta de interesse pela aquisição da unidade da empresa em Guaíba (RS). Recentemente, a Aracruz foi incorporada pela Votorantim Celulose e Papel (VCP) para formar a Fibria, maior fabricante de celulose branqueada de eucalipto do mundo. As manifestações de interesse serão analisadas pela equipe administrativa da Aracruz, levando em consideração a conveniência e a oportunidade de negociar da melhor maneira possível a unidade. O negócio pode chegar a US$ 1,5 bilhão. As propostas foram recebidas pelos controladores do grupo Votorantim. A oferta teria partido de investidores chilenos do setor de papel e celulose. Fabricantes asiáticos também teriam interesse na compra da fábrica. A Suzano Papel e Celulose descartou seu interesse.

A Fibria confirmou o recebimento de "manifestações de interesse" pela aquisição da unidade. A companhia acrescentou que avalia a "conveniência e a oportunidade de entabular negociações com vistas a uma possível alienação" da fábrica.
A intenção inicial dos acionistas da Fibria não era vender a unidade. Embora a empresa tenha nascido com uma pesada dívida, o passivo foi renegociado em janeiro com um grupo de bancos credores por nove anos. Mas a oferta recebida pelo ativo foi "alta e atraente" o suficiente para que se estudasse a proposta.

A unidade de Guaíba tem capacidade nominal de 450 mil toneladas anuais de celulose e parte desse volume é destinado à produção de 60 mil toneladas anuais de papéia para imprimir e escrever. A fábrica de Guaíba, que pertencia à Aracruz desde 2003, estava sendo ampliada desde a metade do ano passado quando a crise de um atrás fez o dólar disparar, e a fabricante de celulose foi pega em cheio em operações alavancadas com derivativos. O plano de investimento era elevar a capacidade de produção das atuais 450 mil toneladas de celulose para 1,8 milhão de toneladas por ano.

A dívida da Fibria era de R$ 13,4 bilhões nos últimos 12 meses encerrados em junho diante de uma geração de caixa em torno de R$ 1,8 bilhão.

Fonte: Com informações do Valor Econômico - Adaptado por Celulose Online

quinta-feira, 10 de setembro de 2009

IV Seminário Técnico de Celulose e Papel em Guaíba




ATCP-RS
Associação dos Técnicos em Celulose e Papel



Tema: “Conhecimento e Solidariedade”

CRONOGRAMA DO EVENTO:

Segunda-feira 14/09
19h00min - Abertura oficial do Seminário com a presença de autoridades municipais, do Instituto Gomes Jardim e Fibria.
20h00min – Empresa Fibria
Palestrante – Luis Carlos – Engenheiro de Segurança.

21h00min - Empresa Thyssenkrupp
Palestrante: Renato W. de Melo (Eng. da Divisão da Qualidade)


Terça-feira 15/09
Palestras técnicas
19h00min – Empresa Santher
Palestrante: Maria Clair Sanfelice.

Quarta-feira 16/09
Palestra técnicas.
19h00min – Grupo Sulfato
Palestrante: Cíntia Silva.
20h30min – Empresa Kimberly Clark
Palestrante: Luciana Souza

Quinta-feira 17/09
Palestra Técnica: ATCP-RS
19h00min – Novas possibilidades com o Pré-sal
Palestrante: Marilice – SENAI ESTEIO
21h00min – Empresa: Air Products
Palestra: Gases Industriais.

Sexta-feira 18/09
Palestra Técnica.
19h00min – Instrumentos de Medição Elétrica, utilização com segurança baseado nas normas prevista na NR10 (IEC61010).
Palestrante: Antonio Ricardo.
20h30min – Homenagem ao Curso Técnico de Celulose e Papel 30 anos –
Com a presença de professores e ex-professores convidados.

Local do Seminário: Auditório do Centro Tecnológico Aldo Sani – na empresa Fibria (antiga ARACRUZ)
Endereço: Rua São Geraldo 1800, Guaíba-RS.
Horário: das 19h00min as 22h00min
Entrada: 1 kg de alimento não perecível em favor do banco de alimentos de Guaíba. Comunicar na portaria da Fibria o nome da empresa convidada.

Apoio:


Instituto Estadual de Educação Gomes Jardim
Fibria
ATCP-RS
Prefeitura Municipal de Guaíba
Air Products
Banrisul
Kimberly-Clark Brasil
Santher
Grupo Sulfato
Instrutec Ltda
Banco de Alimentos
SENAI
Thyssenkrupp Elevadores

sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Fibria deve retomar projeto em Guaíba em 2011

Resultado da incorporação da Aracruz pela Votorantim Celulose e Papel (VCP), a Fibria - apresentada como a maior fabricante de celulose de mercado do mundo - nasce com receita líquida estimada em R$ 6 bilhões e capacidade de produção de 5,8 milhões de toneladas.
Quanto aos dois projetos de instalar fábricas no Rio Grande do Sul, anunciados pela Aracruz e pela VCP, a formação da nova empresa aparentemente não muda o cenário desenhado no começo deste ano, quando ambas as companhias pisaram no freio devido à queda mundial do preço da celulose, à contração da demanda e ao endividamento com a repentina desvalorização do real em relação ao dólar.
A duplicação da unidade da Aracruz em Guaíba é o projeto número 1 da lista de investimentos da Fibria. Segundo a companhia, já foram investidos US$ 650 milhões no projeto. A paralisação e a retomada do projeto em 2011 foram negociadas com credores e fornecedores e que, apesar de o preço da celulose ter ganhado cerca de US$ 100 desde o auge da crise internacional, não há no momento razões para antecipar o desengavemento da fábrica. Da mesma forma, outro projeto no Estado, o Losango, da VCP, é reafirmado pela Fibria, mas sem data para começar a sair do papel. Somados, os dois representariam quase US$ 4 bilhões.
A direção da empresa informou que os projetos de expansão já anunciados deverão ser implementados, dependendo das condições do mercado, expandindo sua capacidade produtiva em até 6,7 milhões de toneladas de celulose, o que resultaria em outros 9 mil postos de trabalho. A Fibria será comandada por Carlos Aguiar, antigo presidente da Aracruz. O conselho de administração vai ser presidido por José Luciano Penido, até então presidente da VCP.
Com áreas de plantio no Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, a Fibria tem base florestal total de 1,3 milhão de hectares, dos quais 461 mil hectares destinados à preservação permanente. No Estado, a companhia conta com 335 mil hectares de florestas, sendo 179 mil hectares plantados e 139 mil preservados.
Em um primeiro momento, o controle da empresa está nas mãos do BNDESPar, com 34,9% de participação que, no entanto, deverá ser reduzida nos próximos anos. O grupo Votorantim tem 29,3%, e 35,8% das ações são negociadas no mercado.

Fonte: Jornal Zero Hora - Adaptado por Celulose Online

quarta-feira, 2 de setembro de 2009


O nome Fibria - nova companhia que surgiu através da incorporação da Aracruz pela VCP, lançada ao mercado na manhã desta terça-feira (01/09/2009) - remete à palavra “fibra”, que está na essência do negócio da empresa. A fibra de celulose é extraída da madeira originada de plantios renováveis e é também um predicado comum às histórias das duas empresas de origem (VCP e Aracruz). A identidade visual incorpora elementos naturalmente presentes nas atividades da empresa. O verde vem da clorofila, elemento essencial à vida das plantas, e se encontra nas florestas de eucalipto, na bandeira brasileira, na origem da empresa. O cinza e o laranja aparecem como cores secundárias: o cinza com a neutralidade que enaltece os outros tons, e o laranja que representa a luz do sol, a energia vital.

Fonte: Celulose Online

VCP e Aracruz formam gigante da celulose

01/09/2009 – Foi apresentada oficialmente na manhã desta terça-feira (01), em São Paulo, a nova empresa resultante da incorporação da Aracruz pela VCP: Fibria. Trata-se de uma empresa que já nasce grande - como líder global no mercado de celulose - com receita líquida anual por volta dos R$ 6 bilhões e com 15 mil profissionais contratados nas sete fábricas, além da capacidade de produção de mais de 6 milhões de toneladas anuais de celulose e papel. A Fibria tem participação de 34,9% do BNDESpar e 29,3% do Grupo Votorantim, e 35,8% das ações no mercado. Está sendo considerada uma das mais importantes transações de gênero realizada no País e pode colocar o Brasil como referência na produção e exportação de celulose proveniente de plantios florestais renováveis.

O início da operação de aquisição começou em janeiro deste ano e concluída no dia 26 de agosto, após Assembléias Gerais Extraordinárias que aprovaram a incorporação. Com áreas de plantio nos Estados do Rio Grande do Sul, São Paulo, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul e Bahia, a Fibria tem uma base florestal ampla e diversificada que garante auto-suficiência de matéria-prima para a operação. A área florestal total da empresa é de 1,3 milhão de hectares, dos quais 461 mil hectares destinados a preservação permanente.

A base florestal da Fibria conta com cerca de 120 mil hectares de plantios renováveis de participantes do programa de fomento florestal – uma importante fonte alternativa de madeira para a empresa e de diversificação de renda e do uso da terra para o produtor rural que responde por milhares de empregos no campo, compartilhando riqueza e gerando desenvolvimento local.

Direção
Foi também anunciado na manhã desta terça o presidente da Fibria que fica a cargo de Carlos Aguiar.

Segundo os dirigentes da nova companhia, projetos de expansão já anunciados deverão ser implementados, dependendo das condições de mercado, expandindo sua capacidade produtiva em até 6,7 milhões de toneladas de celulose adicionais e criando cerca de 9 mil novos empregos diretos.

Fonte: Celulose Online

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Viajem técnica para o Congresso e Exposição Internacional de Celulose

Acontece dos dias 26 a 29 de Outubro de 2009 a feira Internacional de Celulose e Papel em São Paulo.
A ATCP está se organizando para participar da feira este ano e convida todos os técnicos que se interessarem em participar deste grande evento.
Entre em contato pelo email da Associação e participe!!!

domingo, 2 de agosto de 2009

ABTCP-PI 2009

De 26 a 29 de Outubro deste ano acontece o 42° Congresso e Exposição Internacional de Celulose e Papel, no Transamerica Center em São Paulo.
Nos congressos são apresentadas as mais recentes pesquisas sobre a ciência da celulose e do papel e seus processos afins aos quase mil participantes, que têm acesso às inovações lançadas a partir dos trabalhos técnicos aprovados para cada congresso e das sessões de pôsteres abertas ao público para conhecimento. Já na exposição, empresas e fornecedores do setor encontram o espaço certo para se relacionar com técnicos e profissionais da celulose e papel, na maior chance anual de divulgar inovação e fechar novos negócios.


Estar no ABTCP-PI 2009 é estar mais próximo do seu cliente e das melhores oportunidades

A exposição reunirá fornecedores nacionais e internacionais, interessados em mostrar suas soluções, tecnologias e serviços ao setor de celulose e papel. Nos quatro dias de sua realização, os expositores têm a oportunidade de fazer contato com as principais empresas do setor e ampliar suas oportunidades de negócios e relacionamentos.

Por que participar?

• Aumente a projeção de sua imagem institucional.

• Troque conhecimentos sobre a situação atual do setor.

• Capte novos clientes e parcerias.

• Integre seus executivos com um público com alto poder de decisão.

• Apresente ao mercado novos produtos, serviços e tecnologias.

• Realize novos negócios e estreite seus relacionamentos.

Fonte: Site da ABTCP

quinta-feira, 18 de junho de 2009

CRQ - A importância do registro profissional

Hoje não basta um profissional ter uma formação técnica ou acadêmica, é preciso cada vez mais ter um diferencial para concorrer no mercado de trabalho. A cada ano técnicos e mais técnicos pegam os seus diplomas e saem em busca de uma melhor colocação no mercado, então é preciso ter "um algo a mais, um diferencial", o registro profissional.
O curso Técnico em Celulose e Papel do Instituto Estadual de Educação Gomes Jardim é reconhecido pelo CRQ (Conselho Regional de Química), enquadrando-se no ramo da química.

Conheça o CRQV (5ª Região - Rio Grande do Sul)

Histórico - No dia 18 de Julho de 1956, a Lei 2.800 criou os Conselhos Profissionais de Química em âmbito Federal e Regional. O Conselho Regional de Química da 5ª Região teve suas instalações inauguradas em 30 de Julho de 1957, em Porto Alegre, RS. O Conselho Federal e os Conselhos Regionais, são agrupados informalmente em um Sistema de Química. Assim, fica a cargo do Conselho Regional de Química da 5ª Região, promover o exercício legal da atividade química no RS, registrando e fiscalizando empresas e profissionais, visando o bem-estar da sociedade.

Quer saber mais sobre como se adquirir o seu registro profissional? Visite o site do CRQV: http://www.crqv.org.br/

Fonte Conheça o CRQV (5ª Região - Rio Grande do Sul): Site CRQV

segunda-feira, 18 de maio de 2009

A fabricação do Papel - Método Atual

A fabricação do papel, tal como foi feita inicialmente por Ts'Ai Lun consiste essencialmente de três etapas principais, partindo-se da matéria-prima que pode ser a celulose, pasta mecânica ou reaproveitamento de papéis usados.
As três etapas são:
- Preparação da Massa
- Formação da folha
- Secagem
Dependendo do uso que terá o papel, há uma série de tratamentos especiais antes, durante ou depois de sua fabricação. Assim, se o papel se destina à escrita ele deve ser um pouco absorvente para que se possa escrever nele com tinta, ou um pouco áspero para o uso de lápis, mas ele não pode ser tão absorvente como um mata-borrão. Para isso, recebe um banho superficial de amido durante a secagem, além de se adicionar breu durante a preparação de massa. Se o papel deve ser resistente a certos esforços, a celulose deverá sofrer um tratamento de moagem chamada "Refinação". A primeira etapa da fabricação de papel consta de:
- Desfibramento para soltar as fibras numa solução de água
- Depuração destinada a manter a pasta livre de impurezas
- Refinação que dará as qualidades exigidas ao papel através da moagem das fibras.
Na preparação da massa outras operações são levadas a efeito:
- Tingimento: são colocados corantes para se obter a cor desejada.
- Colagem: é a adição do breu ou de colas preparadas
- Correção do pH: (acidez ou alcalinidade) normalmente a celulose está em suspensão em água alcalina, cuja alcalinidade deve ser parcial ou totalmente neutralizada com sulfato de alumínio, que também vai ajudar na colagem e tingimento.
- Aditivos: colocação de outros ingredientes para melhorar a qualidade do papel.
A segunda etapa da fabricação do papel é a formação da folha, feita através da suspensão das fibras de celulose em água, e que é colocada sobre uma tela metálica. A água escoa através da tela e as fibras são retiradas formando uma espécie de tecido, com os fios muito pequenos e trançados entre si.
A formação da folha poderá ser feita através de várias formas:
- Manual: onde a tela é simplesmente uma peneira;
- Mesas Planas: a tela metálica apóia-se sobre roletes e é estendida, para formar uma área plana horizontal. Esta tela corre com velocidade constante e recebe na parte inicial do setor plano, a suspensão das fibras, a água escoa através da tela deixando as fibras;
- Cilíndrica: a tela metálica recobre um cilindro, que gira a velocidade constante em uma suspensão de fibras, a água atravessa a tela dentro do tambor e é daí retirada; as fibras aderem à tela, formando uma folha que é retirada do tambor por um feltro.
A terceira e última etapa é a secagem que é conseguida inicialmente prensando-se a folha, para retirar toda a água possível, e depois, passando a folha por cilindros de ferro aquecidos, que provocam a evaporação da água. Feitas estas operações, o papel está pronto para uso, podendo ser cortado no formato desejado por quem for usá-lo.
BIBLIOGRAFIA DE TODAS AS CURIOSIDADES
Livros: El Papel - Karl KeimHandbook of Pulp and Paper Technology - Kenneth W. BrittPulp and Paper Manufacture - volume III - Mac Graw-Hill Book CompanyL"Industria della Carta - volume IIInvestigation y Tecnica del papel - nº 32
Fonte: BRACELPA Associação Brasileira de Celulose e Papel

terça-feira, 5 de maio de 2009

Evoluções Marcantes

Em 1806 Moritz Illig substitui a cola animal, pela resina e alúmem. Quando a fabricação de papel ganhou corpo, o uso de matéria-prima começou a ser um sério problema: os trapos velhos passaram a ser a solução, mas com a pequena quantidade de roupa usada e com o crescente aumento do consumo de papel, os soberanos proibiram as exportações.Em face disto, os papeleiros tiveram que dedicar suas atenções aos estudos do naturalista Jakob C. Schaeffer que pretendia fazer papel usando os mais variados materiais, tais como: musgo, urtigas, pinho, tábuas de ripa, etc. Em seis volumes Schaeffer editou "Ensaios e Demonstrações para se fazer papel sem trapos ou uma pequena adição dos mesmos". Infelizmente, os papeleiros da época rechaçaram os Ensaios, ao invés de propagá-los.Na busca para substituir os trapos, Mathias Koops edita um livro em 1800, impresso em papel de palha.Em 1884, Friedrich G. Keller fábrica pasta de fibras, utilizando madeira pelo processo de desfibramento, mas ainda junta trapos à mistura.Mais tarde percebeu que a pasta assim obtida era formada por fibras de celulose impregnadas por outras substâncias da madeira (lignina).Procurando separar as fibras da celulose da lignina, foram sendo descobertos vários processos:
- Processo de pasta mecânica
- Processo com soda
- Processo sulfito
- Processo sulfato (Kraft)
A introdução das novas semipastas deram um importante passo na eclosão de novos processos tecnológicos na fabricação de papel. Máquinas correndo a velocidade de 1.200m por minuto, o uso da fibra curta (eucalípto) para obtenção de celulose, a nova máquina Vertform que substituiu com vantagens a tela plana, são alguns fatos importantes.

quarta-feira, 29 de abril de 2009

Os séculos XVll e XlX



Em 1798 teve êxito a invenção, segundo a qual foi possível fabricar papel em máquina de folha contínua. Inventada pelo francês Nicolas Louis Robert que por dificuldades financeiras e técnicas não conseguiu desenvolvê-la, cedeu sua patente, aos irmãos Fourdrinier, que a obtiveram juntamente com a Maquinaria Hall, de Dartford (Inglaterra) e posteriormente com o Engº Bryan Donkin. Assim a Máquina de Papel Fourdrinier (Máquinas de Tela Plana) foi a primeira máquina de folha contínua que se tem notícia. Depois da Máquina Fourdrinier se lançaram no mercado outros tipos de máquinas:
- a máquina cilíndrica
- a máquina de partida automática

domingo, 26 de abril de 2009

Moinho de Martelo


Os trapos fermentados eram tratados para serem desfibrados. Em virtude desse processo ser duro e penoso, a Holandesa começou a ser usada no início do século XVII, para decompor a fibra dos trapos. Esta "máquina refinadora" fazia em quatro ou cinco horas a mesma quantidade de pasta que um antigo moinho de martelo com cinco pedras gastava vinte e quatro horas.No ano de 1774, o químico alemão Scheele descobriu o efeito branqueador do cloro, conseguindo com isso, não só aumentar a brancura dos papéis como também, empregar como matéria-prima, trapos mais grossos e coloridos.

segunda-feira, 20 de abril de 2009

Método antigo da fabricação do Papel

A pasta de trapo foi o primeiro material usado para a fabricação do papel. Os trapos eram classificados, depurados, e depois cortados em pedaços, à mão; mais tarde vieram as máquinas cortadoras simples. Os trapos, exceto os de linho, eram submetidos a um processo de maceração ou de fermentação.O processo durava, de cinco a trinta dias utilizando-se recipientes de pedra, abrandando os trapos, em água. Para os trapos finos de linho era suficiente deixá-los de molho várias horas em lixívia de potassa empregando-se por cada cem quilos de trapos, uns quatro quilos de potassa bruto. Para a obtenção de um bom papel era imprescindível a fermentação dos trapos.

segunda-feira, 13 de abril de 2009

O papel parte ll

Século Vlll a Xll - A entrada na Europa

A ROTA DO PAPEL: No século VIII (ano 751), os chineses foram derrotados pelos árabes. Dentre os prisioneiros que caíram nas mãos dos árabes, estavam fabricantes de papel, que levados a Samarkanda, a mais velha cidade da Ásia, transmitiram seus conhecimentos aos árabes. A técnica de fabricar papel evoluiu em curto espaço de tempo com o uso de amido derivado da farinha de trigo, para a colagem das fibras no papel e o uso de sobras de linho, cânhamo e outras fibras encontradas com facilidade, para a preparação da pasta. A entrada na Europa foi feita pelas "caravanas" que transportavam a seda.
Melhoramentos surgidos no século X:
- uso de moinhos de martelos movidos a força hidráulica.
- emprego de cola animal para colagem.
- emprego de filigrana.

A França estabelece seu primeiro moinho de papel em 1338, na localidade de La Pielle. Assim, da Espanha e Itália, a fabricação de papel se espalhou por toda a Europa. Antes da invenção da imprensa por Gutemberg, em 1440, os livros que eram escritos à mão, tornaram-se acessíveis ao grande público, exigindo quantidades maiores de papel.Em meados do século XVII, os holandeses haviam conseguido na Europa o progresso mais importante na tecnologia da fabricação de papel. Diante da falta de força hidráulica na Holanda, os moinhos de papel passaram a ser acionados pela força dos ventos. Desde 1670, no lugar dos Moinhos de Martelos, passaram a ser utilizadas as Máquinas Refinadoras de Cilindros (Holandesa). Lentamente a Holandesa foi se impondo, complementando os Moinhos de Martelo, que preparava a semipasta para obtenção da pasta refinada e mais tarde como Pila Holandesa Desfibradora que foi utilizada na Alemanha em 17/10/1720.





Máquina de papel utilizada atualmente

segunda-feira, 23 de março de 2009

O papel parte l


História do Papel no Brasil e no Mundo

Antes da criação do papel, o material mais utilizado para escrita, foi o pergaminho, feito com peles de animais. Os antigos egípcios utilizavam, o talo do papiro. Sua fabricação era penosa e rudimentar; a medula do talo era cortada em tiras que eram colocadas transversalmente, umas sobre as outras, formando camadas que eram batidas com pesadas marretas de madeira, resultando numa espessura uniforme e produzindo um suco que impregnava e colava as tiras entre si.



O PAPEL - Oficialmente, foi fabricado pela primeira vez na China, no ano de 105, por Ts"Ai Lun que fragmentou em uma tina com água, cascas de amoreira, pedaços de bambu, rami, redes de pescar, roupas usadas e cal para ajudar no desfibramento. Na pasta formada, submergiu uma forma de madeira revestida por um fino tecido de seda - a forma manual - como seria conhecida. Esta forma coberta de pasta era retirada da tina e com a água escorrendo, deixava sobre a tela uma fina folha que era removida e estendida sobre uma mesa. Esta operação era repetida e as novas folhas eram colocadas sobre as anteriores, separadas por algum material; as folhas então eram prensadas para perder mais água e posteriormente colocadas uma a uma, em muros aquecidos para a secagem.A idéia de Ts"Ai Lun, "A desintegração de fibras vegetais por fracionamento, a formação da folha retirando a pasta da tina por meio de forma manual, procedendo-se ao deságüe e posterior aquecimento para secagem", continua válida até hoje.

domingo, 8 de março de 2009

Abertura das aulas do Técnico em Celulose & Papel 2009

Dia 05/03 iniciou as aulas do curso Técnico C&P no Instituto Estadual de Educação Gomes Jardim.
Presentes alunos do primeiro ano, aprovados no início de janeiro (turma C1) e alunos do segundo ano (turma C2), professores, direção e a ATCP-RS.
A recepção dos alunos foi preparada pela associação dos técnicos formados pelo curso. Contamos nesta abertura com apoio de diversas empresas da região: ARACRUZ, SANTHER, FOCCO RH, Banrisul, Kimberly-Clark Brasil e Prefeitura de Guaíba.
O início do evento foi marcado com o Hino Rio Grandense, logo, a palavra foi passada para a Diretora Nara Marly Moraes e a Vice-Diretora Deisy Kubischewski. Na seqüência cada professor presente se apresentou e explicou a sua disciplina, eram eles: Prof. Antônio Castro (Desenho Técnico), Prof. Almiro (Inglês Técnico), Prof. Clóvis Porto (Tratamento de Águas e Efluentes), Prof. Rudinei Medeiros (Instrumentação Básica), Prof. José Luis (Produção de Celulose), Prof. Gavilan Oliveira (Física Aplicada), Prof. Eva Maria Beloto (Orientadora do curso).
A associação fez uma apresentação institucional para que os alunos conhecessem o objetivo da ATCP-RS, conversaram sobre o perfil que as empresas buscam atualmente e quais empresas da região absorvem técnicos em Celulose e Papel, também sorteou os brindes cedidos pelas empresas apoiadoras.


Prof. Almiro falando de sua disciplina

Prof. José Luis falando com os alunos

Apresentação Institucional da ATCP

Sorteio e entrega de brindes aos alunos

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Reunião dos professores 2009 no IEE Gomes Jardim

Quinta-feira dia 26/02/2009 aconteceu a reunião dos professores para a programação das aulas em março. Presente todo corpo docente do INSTITUTO GOMES JARDIM, e entre eles os professores do Técnico em C&P.
A ATCP-RS esteve em reunião com os professores do Téc. em C&P para organizar o cronograma do primeiro dia de aula do técnico (05/03/2009).
No final da reunião no Gomes Jardim todos participaram de uma grande confraternização.





ATCP-RS reunida com os professores do curso Técnico C&P





Confraternização após a reunião de organização das aulas em 2009



sábado, 31 de janeiro de 2009

Início das aulas do técnico Celulose e Papel 2009

Está marcado para o dia 05/03/2009 o início das aulas do curso Técnico em Celulose e Papel no Instituto Estadual de Educaçãon Gomes Jardim. Estarão presentes os alunos do primeiro ano (aprovados na seleção de dezembro de 2008), a turma de segundo ano do técnico, direção, supervisão, professores do curso e a ATCP-RS.
Muitas surpresas e novidades está sendo programada para a chegada dos alunos.

Aguarde em breve mais informações.

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

Seleção do Curso técnico em Celulose e Papel 2009

Ocorreu no dia 07/12/2008 a seleção para o curso Técnico em Celulose e Papel. De maneira seletiva, a prova constituía 50 questões, abrangendo a Língua Portuguesa, Matemática, Física e Química.
A duração das provas foram de 3,5 horas com início às 14h até às 17h30 na escola Estadual Cônego Scherer em Guaíba.

A divulgação dos resultados foi no dia 06/01/2009, o período de matrícula ocorreu de 12 a 16/01/2009.


Um pouco da história do Instituto Estadual de Educação Gomes Jardim

Nem sempre o Instituto Estadual de Educação Gomes Jardim teve essa nomenclatura. Em 05 de julho de 1926, na Vila Pedras Brancas no município de Guaíba, foi fundado o Grupo Escolar de Guaíba, sendo dirigido pelo professor Afonso Cândido dos Santos. A partir do ano de 1939, sob gestão de Maria dos Anjos Ruiz Ferreira, José de Lemos e Selma Azevedo, o estabelecimento de ensino passou a denominar-se Grupo Escolar Gomes Jardim. Em 1940, devido ao aumento da população escolar, o então governo do estado autorizou a construção do novo prédio para a Escola, o qual foi concluído em 1941, tendo sua localização na Rua José Montaury, 289. Em 05 de julho de 1960 foi fundada a Escola Normal Gomes Jardim, durante esta época foi considerada um modelo por obter instalações novas visando atender as necessidades dos alunos da região. Durante sua trajetória a Escola passou por mudanças de nomenclatura: Escola Estadual de 2º Grau Gomes Jardim em 23 de janeiro de 1978 , Escola de 1º e 2º Graus Gomes Jardim em 19 de dezembro de 1986, Instituto Estadual de Educação Gomes Jardim em 19 de setembro de 2000.
O Instituto Estadual de Educação Gomes Jardim , conta atualmente com cerda de 1.500 alunos e oferece: Educação Infantil (Jardim de infância, Ensino Fundamental e Médio. Educação Profissional: Técnico em Administração, Técnico em Celulose e Papel, Habilitação Normal e Normal Aproveitamento de Estudos. O seu funcionamento ocorre nos turnos manhã, tarde e noite.
É conhecida como a escola mais antiga (criada)do município e a única que oferece o Técnico em Celulose e Papel no Estado do Rio Grande do Sul, colocando no mercado de Trabalho profissionais como: Técnicos em Celulose e Papel (área química) Professores (área de educação),e Técnicos em administração (área da Gestão).
INSTITUTO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO GOMES JARDIM patrimônio histórico de Guaíba!