terça-feira, 5 de maio de 2009

Evoluções Marcantes

Em 1806 Moritz Illig substitui a cola animal, pela resina e alúmem. Quando a fabricação de papel ganhou corpo, o uso de matéria-prima começou a ser um sério problema: os trapos velhos passaram a ser a solução, mas com a pequena quantidade de roupa usada e com o crescente aumento do consumo de papel, os soberanos proibiram as exportações.Em face disto, os papeleiros tiveram que dedicar suas atenções aos estudos do naturalista Jakob C. Schaeffer que pretendia fazer papel usando os mais variados materiais, tais como: musgo, urtigas, pinho, tábuas de ripa, etc. Em seis volumes Schaeffer editou "Ensaios e Demonstrações para se fazer papel sem trapos ou uma pequena adição dos mesmos". Infelizmente, os papeleiros da época rechaçaram os Ensaios, ao invés de propagá-los.Na busca para substituir os trapos, Mathias Koops edita um livro em 1800, impresso em papel de palha.Em 1884, Friedrich G. Keller fábrica pasta de fibras, utilizando madeira pelo processo de desfibramento, mas ainda junta trapos à mistura.Mais tarde percebeu que a pasta assim obtida era formada por fibras de celulose impregnadas por outras substâncias da madeira (lignina).Procurando separar as fibras da celulose da lignina, foram sendo descobertos vários processos:
- Processo de pasta mecânica
- Processo com soda
- Processo sulfito
- Processo sulfato (Kraft)
A introdução das novas semipastas deram um importante passo na eclosão de novos processos tecnológicos na fabricação de papel. Máquinas correndo a velocidade de 1.200m por minuto, o uso da fibra curta (eucalípto) para obtenção de celulose, a nova máquina Vertform que substituiu com vantagens a tela plana, são alguns fatos importantes.