terça-feira, 4 de outubro de 2011

Inovar é preciso

Sessão de Abertura | 04.10.2011
 
 
Foi com a sala lotada pelos mais de 300 presentes é que o 44º Congresso e Exposição Internacional de Papel e Celulose -ABTCP 2011, teve sua abertura, no dia 3 de outubro, no Transamerica ExpoCenter, em São Paulo, SP. Na ocasião, o presidente da ABTCP, Lairton Leonardi, iniciou seu discurso, falando sobre a inovação.
Com essa palavra de ordem, Leonardi convidou os presentes, entre eles técnicos, especialistas, estudantes e jornalistas, de vários países, a fazer uma reflexão sobre o assunto. “Estamos sendo suficientemente inovadores? ”, e acrescentou em seguida: “Para ser inovador é necessário quebrar as barreiras, disseminar o conhecimento e não nos limitarmos ao que somos. Temos de ousar e inovar mais, só assim teremos um setor maior e melhor”, exaltou.

Os discursos dos demais representantes do setor que compuseram a mesada sessão solene de abertura, também apontaram o assunto, destacando a importância da inovação para a garantia da competitividade das empresas diante do cenário econômico atual vivido pelo setor.
Além do presidente Lairton Leonardi, estavam Wilhelm Busse, diretor-executivo da Zellcheming – Associação Técnica de Celulose e Papel da Alemanha; José Luciano Penido, presidente do Conselho Deliberativo da Bracelpa – Associação Brasileira de Celulose e Papel; Antonio Sérgio Alípio, presidente da ABRAF – Associação Brasileira de Florestas Plantadas; e Patrick Nagem Nogueira, vice-presidente da ABPO – Associação Brasileira do Papelão Ondulado.
A sessão ainda contou com a participação do secretário do Estado do Desenvolvimento, Ciência e Tecnologia, Paulo Alexandre Barbosa. Segundo ele, a participação do governo no evento foi primordial para levar uma mensagem de estímulo ao setor dada a sua importância. “Hoje a cadeia produtiva de papel e celulose ajuda o governo do Estado de São Paulo a gerar empregos, sem falar na representatividade das indústrias instaladas, de um Estado que responde por 33% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil e 40% do mercado consumidor”, destacou.
O secretário também felicitou a escolha dos assuntos desta edição do congresso, que tratam especialmente da importância do investimento em pesquisa e desenvolvimento e qualificação da mão de obra nacional. “Hoje vivemos um apagão em nosso mercado de trabalho, quando o assunto é qualificação. Infelizmente, ao mesmo tempo, temos um índice elevado de desemprego, com uma população de baixa escolaridade”, acrescentou. Para tal, Barbosa apontou alguma medidas que já vem sendo trabalhadas pelo governo, inclusive, no Estado de São Paulo, responsável por receber mais de 51% das verbas para investimento em Pesquisa & Desenvolvimento no País.
Homenagens

Após o discurso principal, a sessão prosseguiu com as tradicionais homenagens aos associados da entidade que, além do reconhecimento, por todo o histórico vivido dentro do setor de papel e celulose, representam toda a evolução do próprio setor.

Este ano, como associado honorário empresário no desenvolvimento do setor de celulose e papel, o senhor Olímpio da Silva Caseiro, uma história viva que, do alto dos seus 91 anos, vibra com as conquistas realizadas pelo setor e pela sua empresa, a Manikraft.
Os outros dois homenageados foram Nadi de Almeida e Silva, como sócio fundador da ABTCP, e Paulo Celso Bassetti, como associado técnico no desenvolvimento do setor. Este último, com mais de 53 anos em prol do mercado de celulose e papel. Bassetti conta que agora existe ainda mais motivação para trabalhar pelo setor. “Estamos muito dispostos a inovar graças ao trabalho da ABTCP. Quanto mais longo o caminho, maior é a vontade de continuar contribuindo”, afirmou Bassetti, em seu discurso em nome de todos os homenageados.

Um reconhecimento especial, além das homenagens, foi feito ainda pela ABTCP ao ex-diretor e associado, Jair Padovani (in memoriam), da Voith Paper, pela sua total dedicação e comprometimento com o desenvolvimento do setor. Na ocasião, Nestor de Castro, CEO da Voith no Brasil, entregou uma placa aos familiares do profissional; e a executiva, Beatriz Bignardi, entregou flores à esposa de Padovani.
Durante a sessão de abertura, o Coral Max Feffer, da Suzano Papel e Celulose, apresentou-se para o público presente, cantando o Hino Nacional e a canção: Semente do Amanhã.

Fonte: Revista O Papel - ABTCP